São Sebastião - A história do Santo, Padroeiro da Figueirinha.

A cerca de 91 anos atrás, dava-se início, a festa, que hoje, tomou tamanha proporção.

Tudo começou quando uma grande peste de gado atingiu a região. Na ocasião, o Sr. Vital Machado (in memoria), então morador da localidade da palmeira, fez uma promessa, que, no caso de não passar a peste para o campo litorâneo, onde se achava muito gado, iria mandar rezar, nesta zona, um terço a São Sebastião, no dia 20 de janeiro do próximo ano.

Chegado o dia, na presença de numeroso povo, vindo dos arredores, foi rezada a novena, debaixo de uma figueira, por não haver um lugar próprio para esta finalidade.

No mesmo dia, do ano seguinte, repetiu-se a novena para a qual o povo já trouxe diversas prendas, que foram leiloadas com o intuito de arrecadar dinheiro para a construção de uma capela em honra de São Sebastião.

Após esse episódio outras pessoas, deram continuidade a devoção. Através da fé desse povo e a intercessão de São Sebastião, a graça pedida foi alcançada e a fama se espalhou por todos os arredores. As pessoas, que presenciaram os fatos, e que ouviram falar da graça alcançada através da intercessão de São Sebastião começaram, a também, fazer promessas ao santo, ai deu-se origem a tão famosa 'festa da figueirinha", a festa religiosa de maior destaque na região realizada sempre no dia 20 de janeiro, sendo feriado em Sombrio e Balneário Gaivota. Para a festa, fiéis e peregrinos chegam a pé, vindo de vários municípios da região.

Quem foi São Sebastião?

São Sebastião era um soldado romano que foi martirizado por professar e não renegar a fé em Cristo Jesus. Sua história é conhecida somente pelas atas romanas de sua condenação e martírio. Nessas atas de martírio de cristãos, os escribas escreviam dando poucos detalhes sobre o martirizado e muitos detalhes sobre as torturas e sofrimentos causados a eles antes de morrerem. Essas atas eram expostas ao público nas cidades com o fim de desestimular a adesão ao cristianismo.

São Sebastião, soldado romano e cristão
São Sebastião nasceu na cidade de Narbona, na França, em 256 d.C. Ainda pequeno, sua família mudou-se para Milão, na Itália, onde ele cresceu e estudou. Sebastião optou por seguir a carreira militar de seu pai.

No exército romano, chegou a ser Capitão da primeira guarda pretoriana (esse cargo só era ocupado por pessoas ilustres, dignas e corretas). Sebastião era muito dedicado à carreira, tendo o reconhecimento dos amigos e até mesmo do imperador romano, Maximiano. Na época, o império romano era governado por Diocleciano, no oriente, e por Maximiano, no ocidente. Maximiano não sabia que Sebastião era cristão. Não sabia também que Sebastião, sem deixar de cumprir seus deveres militares, não participava dos martírios nem das manifestações de idolatria dos romanos.

Por isso, São Sebastião é conhecido por ter servido a dois exércitos: o de Roma e o de Cristo. Sempre que conseguia uma oportunidade, visitava os cristãos presos, levava uma ajuda aos que estavam doentes e aos que precisavam.

Missionário no exército romano
De acordo com Atos apócrifos atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião teria se alistado no exército romano já com a única intenção de afirmar e dar força ao coração dos cristãos, enfraquecidos diante das torturas.

Martírio de São Sebastião
Ao tomar conhecimento de cristãos infiltrados no exército romano, Maximiano realizou uma caça a esses cristãos, expulsando-os do exército. Só os filhos de soldados ficaram obrigados a servirem o exército. E este era o caso do Capitão Sebastião. Para os outros jovens a escolha era livre. Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que Sebastião renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia. Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros. Maximiano, porém, ordenou que Sebastião tivesse uma morte cruenta diante de todos. Assim, os arqueiros receberam ordens para matarem-no a flechadas. Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste, no estádio de Palatino, e lançaram suas flechas sobre ele. Ferido, deixaram que ele sangrasse até morrer.

Recuperação e morte
Irene, uma cristã devota, e um grupo de amigos, foram ao local e, surpresos, viram que Sebastião continuava vivo. Levaram-no dali e o esconderam na casa de Irene que cuidou de seus ferimentos. Depois de curado, Sebastião continuou evangelizando e se apresentou ao imperador Maximiano, que não atendeu ao seu pedido. Sebastião insistia para que ele parasse de perseguir e matar os cristãos. Mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

Sepultamento
Alguns autores acreditam que Sebastião foi enterrado no jardim da casa de Lucina, na Via Ápia, onde se encontra sua Basílica. Construíram, então, nas catacumbas, um templo, a Basílica de São Sebastião. O templo existe até hoje e recebe devotos e peregrinos do mundo todo.

São Sebastião: Rogai por nós!

Informações coletadas com a moradora da comunidade: Adriana de Santana da Rosa de Matos.

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Escrito por Patrícia Lentz (Analista de Marketing Digital; Fotógrafa imobiliária e Sócia da Imobiliária: Donizete Oliveira Imóveis).


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